Com quase 30 anos de história no automobilismo e títulos como o de campeão da Fórmula Renaut, na Itália, não é a toa que o paraibano Fabrício Fechine, 44 anos, seja conhecido como o “Dinossauro” do kart. Neste final de semana, quando serão disputadas as duas últimas etapas do Campeonato Pernambucano, no Kartódromo do Tamboril, em Paulista, ele entra na pista para tentar adicionar mais uma importante conquista ao currículo: o nono título pernambucano da bem sucedida carreira.

Líder de uma das categorias mais disputadas do estadual, a graduados, com 58 pontos, Fabrício, assim como aconteceu no ano passado, não teve um bom início de temporada. Na prova de abertura do Pernambucano, um pneu furado o obrigou a terminar a bateria em 10.º, garantindo apenas um ponto na classificação.

Para superar o prejuízo, o kartista passou a buscar boas pontuações nas demais provas do ano, sempre priorizando o segundo ou o terceiro lugares quando cruzar a linha de chegada em primeiro se mostrava improvável. 

A estratégia deu tão certo que ele entra para a decisão da categoria, neste final de semana, com uma vantagem de 12 pontos para o vice-líder, o paulista, radicado em Pernambuco, Victor Fazekas, que tem 46. 

Para levantar mais esse troféu no entanto, além de ter de superar Fazekas, que tem apenas 16 anos e é uma das principais revelações do kartismo pernambucano, Fechine terá ainda de deixar o também paraibano João Neto, 23 anos, pra trás. O conterrâneo, inclusive, foi o único kartista que conseguiu tirar um título do “Dinossauro” desde que ele começou a disputar a competição, ao ser o campeão da graduados em 2009.

Apesar da difícil missão, Fechine garante que nervosismo não é com ele. “Depois de tantos anos nas pistas, percebi que a ansiedade, quando não atrapalha, não ajuda em nada. Minha estratégia já está montada. Espero que dê tudo certo”, afirmou.

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