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Setor automotivo é o que mais faz recall

18/09/2012
De 523 campanhas feitas nos últimos dez anos, 404 (77%) são de carros

da Redação
Levantamento divulgado pelo Procon-SP mostra que o setor automobilístico é, de longe, o que mais realiza recalls. Das 523 campanhas realizadas desde 2002, 404 (77%) são sobre defeitos apresentados em automóveis. Carros de passeio e utilitários leves foram responsáveis por 307 (76%) campanhas, com defeito nos sistemas de combustível, elétrico e eletrônico e de freios. Em segundo lugar vêm os produtos de saúde, com 34 (6%), e em terceiro itens de informática, com 21 (4%) dos casos.

As campanhas já divulgadas abrangem 115 milhões de unidades de produtos com problemas. Só na área de saúde foram 49.027.526 (42%) unidades, como preservativos masculinos com defeito e medicamentos que poderiam causar efeitos colaterais e contaminação, por exemplo.

O setor é seguido pelo de alimentos, com 46.246.049 (40%), como achocolatados, salgadinhos e fermento, entre outros. No caso do fermento, 34 milhões de unidades de um produto tiveram de ser recolhidas por apresentar problemas na embalagem, que no momento da abertura projetava parte do produto, com risco de atingir olhos ou nariz do consumidor, causando irritação.

Em casos recentes, como os do preservativo masculino Olla e dos veículos da Chery (neste último foi constatada a presença de amianto, substância cancerígena, em componentes do motor), as empresas divulgaram recalls com informações incompletas sobre o defeito e os riscos para o consumidor. Por isso foram notificadas pelo Procon a apresentar novamente as campanhas, incluindo o que determina a legislação.

O Procon-SP avalia o atendimento ao consumidor oferecido pela empresa responsável durante a convocação e fiscaliza se há transparência e clareza nas informações passadas. O fornecedor precisa divulgar na mídia e em seus canais de atendimento o chamado para o recall, descrevendo o defeito e potenciais riscos que a utilização do produto oferecem.

Aos órgãos de defesa do consumidor, a empresa deve informar os procedimentos que adotou para sanar o problema, a quantidade de lotes ou unidades afetadas e se há acidentes ou incidentes já registrados.

Fonte: http://carpress.uol.com.br

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