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Monteiro se recupera duas vezes em Brasília, chega em 4º e é campeão da F-Truck. Benavides vence

08/12/2013
Monteiro se recupera duas vezes em Brasília, chega em 4º e é campeão da F-Truck. Benavides vence
Beto Monteiro largou nas últimas filas e ainda teve de cumprir um drive-through por excesso de velocidade no radar antes de cruzar a linha de chegada na quarta posição e ficar com o título da F-Truck

Campeão Sul-Americano, Beto Monteiro fechou 2013 com 100% de aproveitamento ao conquistar o título Brasileiro da F-Truck. 

Neste domingo (8), o pernambucano terminou a etapa de Brasília na quarta posição e somou os pontos que precisava para, enfim, poder festejar no final da temporada.

A vida do piloto da Iveco foi bem difícil, porém. Só 21º no grid de largada, Monteiro, chegou a ocupar a décima posição antes de receber uma punição por passar acima de 160 km/h no radar. Lá foi ele para os boxes para cumprir um drive-through, voltar à pista em 18º, deixar os adversários para trás e se colocar onde precisava.

Acabou que todo esse empenho serviu mais como precaução, já que os três rivais que poderiam superá-lo na classificação do campeonato abandonaram no Autódromo Nelson Piquet. Regis Boessio e Felipe Giaffone, na metade da disputa, e Leandro Totti, nos minutos finais.

Totti assumiu a liderança na terceira volta e ia fazendo a sua parte. Venceria com méritos, ainda mais depois de vencer Valmir Benavides em um duelo empolgante pela primeira posição. Mas o caminhão Volkswagen não resistiu, e Benavides herdou a ponta para fechar 2013 com sua primeira vitória pela Iveco.

Roberval Andrade foi o segundo colocado e Djalma Fogaça terminou em terceiro. Atrás de Monteiro, quem chegou para completar o pódio foi o veterano Pedro Muffato.

Confira como foi a etapa de Brasília da F-Truck:

Paulo Salustiano não largou tão bem e só manteve a ponta porque estava do lado de dentro da pista. Leandro Totti, que chegou a colocar o caminhão à frente, ficou em segundo – mas não por muito tempo.

Durou pouco a participação de Salustiano na corrida de Brasília. Na terceira volta, o #55 quebrou pela sexta vez no ano, simbolizando bem o que foi a temporada do piloto. Lá foi Totti para a liderança.

Vindo da parte de trás do grid, Regis Boessio e, principalmente, Felipe Giaffone, fizeram ótimas largadas. Um saltou de décimo para sétimo. O outro, de 23º para 13º. Isso mesmo: dez posições.

No final da terceira volta, o Pace-Truck precisou ser acionado após a confusão iniciada por uma quebra no caminhão de Raijan Mascarello. O Ford derrubou óleo na pista e vitimou Jansen Bueno, que rodou e bateu na barreira de pneus. Pedro Muffato também rodou, mas foi astuto e evitou o impacto.

A relargada aconteceu com Totti, Valmir Benavides, Roberval Andrade, Boessio e Wellington Cirino no top-5. Giaffone já era nono, e Monteiro, 11º.

A recuperação de Beto, porém, foi comprometida quando ele passou acima do limite de velocidade no radar – 161 km/h. Foi aos boxes e voltou lá atrás, em 18º. O mesmo ocorreu com Boessio, que era o quarto colocado.

No jogo de equipe da Iveco, Benavides começou a atacar Totti para passar em primeiro no 20º minuto. Não conseguiu, e o #73 assegurou seis pontos – ganhou ainda o bônus pela melhor volta da prova.

Para Boessio, as chances de ser campeão acabaram na metade da prova após a quebra do caminhão Mercedes. E o caminhão MAN também deixou Giaffone na mão.

A disputa estava reduzida a dois pilotos – e seus companheiros de equipe. Monteiro brigava com Adalberto Jardim no meio da fila. Lá na frente, Benavides retomou os ataques sobre Totti.

Monteiro demorou, mas passou Jardim e foi embora. Totti e Benavides trocaram ultrapassagens e até mesmo completaram uma volta inteira lado a lado, como se o anel externo de Brasília fosse um daqueles ovais norte-americanos. E Totti estava com problemas nos freios.

Nesse meio tempo, Monteiro resolveu sua vida e se colocou na quarta posição – em caso de vitória de Totti, ele precisava ser quinto.

Uma nova intervenção do Pace-Truck aconteceu quando Geraldo Piquet passou reto e ficou em posição perigosa na caixa de brita. O pelotão relargou a 15 minutos do fim e, com Totti e Monteiro tendo se apresentado muito bem, parecia que uma reviravolta dependeria da confiabilidade dos caminhões.

O de Totti não aguentou – e também não provocou nenhuma reviravolta. Apenas deixou a festa da Iveco maior, já que a liderança passou para Valmir Benavides, que ainda não vencera pela marca. Tranquilo, Monteiro tirou o pé e ainda permitiu que Djalma Fogaça passasse por ele. Em quarto, comemorou o título do jeito que está na moda: com zerinhos.

Fonte: http://grandepremio.com.br/

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